Não adianta desistirmos de tudo. O destino sempre nos ajuda a recomeçar. Observe a natureza, tudo nela é recomeço. No lugar da poda surgem os brotos novos.Nada pára. A própria terra se veste diferentemente todas as manhãs. Isso acontece também conosco. A ferida cicatriza, as dores desaparecem, a doença é vencida pela saúde, a calma vem após o nervosismo. O descanso restitui as forças. Mesmo quando estamos diante do fim de um não-quase-amor: ou desistimos de tudo, com os destroços em nosso peito, ou então seguimos em frente, desabafamos com os amigos, tomamos um longo banho e choramos. A partir daí, é só questão de tempo, questão de dias, que se esquece tudo, tudo, ou ao menos acostuma-se com a ausência. O importante é não perder a esperança e encontrar pela vida, entusiasmados e ingênuos, como são todos os olhos, um novo amor. Um amor dessa vez sem hífens e sem defeitos, como condiz a todo amor de recomeço. Recomece. Anime-se. Se preciso, faça tudo novamente. Assim, é a VIDA!
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