Senta-se num canto qualquer, a um pôr-do-sol qualquer. Caminhou pela cidade, tropeçou na multidão. Levado pela insegurança, acompanhado por seus próprios fantasmas, procurou o nada. Amou? Quem sabe? Sofreu? Quem viu? Andou pelo jardim, procurou no tronco de uma árvore pelos nomes e não os vendo se sentiu um anjo torto na porta de um paraíso perdido. Perderá, mas tivera tudo o que já ninguém poderia lhe tirar... Horas inteiras, risos ridos, lágrimas engolidas...Chuta uma pedra esquecida, acende um cigarro, sem saber o que espera da vida. Apaga o cigarro, chora e continua sozinho. Lutou? Quem sabe? Perdeu? Quem viu? Seus acenos estão sufocados dentro de um peito que não consegue abrir. E, no entanto, só ele mesmo poderia reencontrar a chave e recomeça ra viver....
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